A PBP é um processo psicanalítico focado e breve, porém, profundo.

Ideal para quem precisa tratar transtornos psicológicos ou crises como dificuldades de relacionamento, divórcio, luto, ‘burnout’ ou aposentadoria.

O processo psicoterapêutico acontece:

  • Tempo limitado: no mínimo 8 sessões (45 minutos cada uma), podendo chegar a 40 sessões, dependendo da necessidade da pessoa.
  • Frequência: uma a duas sessões por semana.
  • Enquadre: cara a cara em ambiente terapêutico virtual.

A PBP é baseada em conceitos da psicodinâmica derivados da teoria do desenvolvimento da personalidade de Freud. A PBP também incorpora conhecimento sobre neuroplasticidade cerebral obtido a partir de dados da neurociência e da teoria revolucionária desenvolvida por Darwin.

Objetivo de Insight

O objetivo principal é fornecer ao indivíduo um profundo ‘insight’ sobre as suas motivações e conflitos internos, levando a uma melhor compreensão de si e, consequentemente, a mudanças comportamentais.

Essa abordagem é usada para tratar uma variedade de problemas psicológicos, incluindo depressão, ansiedade e dificuldades emocionais complexas.

O processo e a técnica

O processo enfatiza os seguintes questões da psicodinâmica:

  • Afeto;
  • Resistência;
  • Identificação de padrões consistentes de relacionamentos, sentimentos e comportamentos;
  • Experiências no passado;
  • Experiência interpessoal;
  • Desejos, sonhos e fantasias;
  • Relacionamento terapêutico.

A técnica consiste em:

  • Foco;
  • Atividade/planejamento;
  • Experiência emocional criativa;
  • Efeito carambola – desencadeia a neuroplasticidade cerebral.

O terapeuta ajuda o indivíduo a trazer à consciência pensamentos, sentimentos e memórias reprimidos ou inconscientes que podem estar causando sofrimento psicológico. Eles também frequentemente examinam experiências da infância e relacionamentos passados para entender como estes moldaram o comportamento e as emoções atuais.

O relacionamento entre o terapeuta e o paciente é central para a terapia. Assim, os conceitos de transferência (onde os sentimentos do paciente sobre figuras importantes do passado são transferidos para o terapeuta) e contratransferência (onde o terapeuta também projeta sentimentos no paciente) são importantes para o processo terapêutico. Esses processos fornecem um ambiente seguro e sem julgamentos onde o paciente pode expressar as suas preocupações e sentimentos livremente.

Referência bibliográfica

Cordioli, Aristides Volpato – Psicoterapias: abordagens atuais. Ed.03 – Porto Alegre – ARTMED – 2008.

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